terça-feira, 29 de abril de 2014

no caminho de drummonte- tv escola



















NO CAMINHO DE DRUMMOND

CONSULTORES
Professora Irene Terron Gadel -Língua Portuguesa
Professora Marília Oliveira -Produção de Texto
Professora Jô Fortarel -Literatura

TÍTULO DO PROJETO
E agora, Drummond?
v
MATERIAL NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE:
a. Xerox das poesias escolhidas pelo professor, para serem distribuídas aos alunos;
b.caderno, folhas avulsas, lápis , caneta, lápis coloridos ou canetas hidirográficas;
c.lousa, giz branco e giz de cor;eretro projetor e transparências (opcionais)
f.computadores conectados à Internet que os alunos possam usar(opcionais)
g.material para as teatralizações (roupas que sirvam para o figurino, objetos para ilustrar as poesias)opcionais
h) diferentes livros do poeta (Antologia Poética, Alguma Poesia, Sentimento do Mundo, A Rosa do Povo, Claro Enigmaetc.)
i),CDs, Dvds que apresentem a obra de Drummond, etc.
v
PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS EM CADA DISCIPLINALÍNGUA PORTUGUESA
a) Noções de paralelismo sintático e semântico;
b) A relação entre a oralidade e a escrita.
PRODUÇÃO DE TEXTO
a) ampliação e aprofundamento da estrutura dos gêneros narrativo e
descritivo;
b)a criação do personagem e sua interação com tempo, espaço e verossimilhança;
c) revisão das principais figuras de estilo (metáfora, metonímia, antítese, hipérbole, sinestesia
LITERATURA
a)
estudo e análise da biografia do autor;
b)
leitura e análise da produção poética do autor para posterior identificação dos temas mais recorrentes em sua obra;
c)
a transposição da poesia: do papel para o palco criação cênica dos poemas escolhidos. Montagem de um espetáculo incluindo vida e obra do autor permeado de músicas, imagens, coreografias etc.
v
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Principais etapas e estratégias para trabalho interdisciplinar sugerido

Depois de se familiarizarem com os poemas de Drummond, os alunos podem estudar alguns recursos de estilo que o poeta usa. O professor pode mostrar os cinco explicados abaixo; certamente oprofessor pode acrescentar outros recursos que julgar relevante e também pode
pedir que os alunos identifiquem outros recursos que existirem nos poemas que estão estudando. Nas sugestões dadas, é freqüente que se encontrem dois ou mais dos recursos destacados num mesmo poema:
a
-
Alternância entre o registro padrão e o registro coloquial. Exemplos podem ser encontrados:
-
em Brejo das almas: “Não se mate”:
“Carlos sossegue, o amor/ é isso que você está vendo:/hoje beija, amanhã não beija,/depois de amanhã é domingo/ e segunda-feira ninguém sabe/ o que será”.São, ainda, exemplos:
-em Sentimento do mundo “Privilégio do mar”; “Dentaduras duplas”
-em Boitempo: “Telegrama”
-em Amar se aprende amando“Assanhamento”

b-Repetição de estruturas sintáticas na estrofe
–freqüentemente em anáfora, mas não sempre -como aparece em “José”(José):
“Se você gritasse/ se você gemesse/ se você tocasse/ a valse vienense/
se você dormisse/ se você morresse.../ Mas você não morre/ você é
duro, José.”
Exemplos de outros poemas que apresentam o mesmo recurso:
-em Rosa do povo: “Consolo na praia”; “Resíduo”;
-em Fazendeiro do ar“O enterrado vivo”;
-em Claro enigma:poema V de “Os bens e o sangue”;
-em As impurezas do branco “Ainda que mal”;
-em Sentimento do mundo “Poema da necessidade”;
-em Boitempo: “Vida vidinha”.
c-Imagens inesperadas, freqüentemente usando elementos prosaicos
–como a dentadura no poema citado “Dentaduras duplas”(Sentimento do mundo)
;
“Dentaduras duplas/ inda não sou bem velho/ para merecer-vos.”
Exemplos desse recurso também estão:
-em Alguma poesia “Cota zero”;
-em Boitempo“O resto”; “Ordem”;

domingo, 27 de abril de 2014

Facebook é a ferramenta mais usada no mundo digital de hoje video

Facebook é a ferramenta mais usada no mundo digital de hoje

Ética e Cidadania video


as cinco leis da cura

Para melhor entender a natureza da cura divina hoje, considere as cinco leis a seguir, extraídas da Bíblia:
1- Existem duas categorias de pecado: original e pessoal. Os teólogos chamam a desobediência de Adão de ‘pecado original’ porque foi a primeira ocorrência do pecado e porque toda pecaminosidade, de todas as pessoas e por todos os tempos, pode ser ligada a essa escolha trágica (Gn. 3.17-19). Cada um de nós herdou  uma natureza doente que tende a fazer coisas erradas, de modo que não conseguimos resistir à tentação do pecado.
 
 http://www.rpv.org.br/as-cinco-leis-da-cura/

Cura pela fé

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cura_pela_f%C3%A9

cura e fé

A cultura e os anos 60

http://soumaisenem.com.br/historia/diversidade-cultural-conflitos-e-vida-em-sociedade

cultura

terça-feira, 15 de abril de 2014

AGENDA 21: Escola 13 de Setembro incentiva prática do voto ético

A Escola Estadual 13 de Setembro seguindo as ações da Agenda 21 para reforçar o sentido de cidadania entre os 450 alunos matriculados na instituição de ensino, tem procurado implementar várias iniciativas e uma delas foi a eleição direta do líder e vice líder de turma, onde foram colocadas propostas para melhoria do ambiente escolar e rendimento educacional.
leia a matéria toda no link abaixo




 prática do voto ético

http://www.educacao.rr.gov.br/

 ASSISTA TAMBÉM UM VÍDEO SOBRE ÉTICA NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA

historia



terça-feira, 8 de abril de 2014

VIDEO ENGRAÇADO

VIDEOS ENGRAÇADO,PARA MORRER DE RIR..............

O LÚDICO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL




RESUMO
Este trabalho vem discutir a importância do lúdico nas séries iniciais, uma vez que os jogos e brincadeiras são excelentes instrumentos de mediação entre o prazer e a aprendizagem, já que o lúdico é eminentemente cultural. Analisa também a dificuldade dos professores das séries iniciais do ensino fundamental em utilizarem o desenvolvimento lúdico da criança nas atividades das experiências pedagógicas. Os professores afirmam que lhes faltam o conhecimento teórico para apoiar sua prática lúdica no cotidiano escolar. Essa postura exige mudanças nas atitudes pedagógicas, pois é fundamental trabalhar o lúdico na educação visando à formação de indivíduos capazes de cooperar, liderar, de viver em grupo e participarem ativamente do seu processo de aprendizagem. Os professores não utilizam as atividades lúdicas no processo ensino-aprendizagem, muitas vezes, alegando que geram distrações e consequentemente indisciplina.
Palavras chaves: Lúdico, Brincar, Brincadeira, Aprendizagem, Professor.












INTRODUÇÃO
Hoje o desafio de prender a atenção do aluno, que vive rodeado pela mídia e uma variedade de recursos tecnológicos, sem perder o foco que é a aprendizagem, exige do professor uma profunda reflexão sobre sua prática. Esse ofício sempre foi muito complexo, mas atualmente essa complexidade parece maior, pois além de trabalhar com alguns saberes, como no passado, tem que conviver com os avanços tecnológicos e a complexidade social atual. Vive-se um contexto onde o aluno, inserido numa sala de aula com quatro paredes, quadro, giz, carteiras dispostas uma atrás da outra, não aceita mais aquela aula em que o professor fala e ele escuta.
Esse professor, que hoje está na sala de aula, foi formado numa escola bancária que não permitiu questionar, criar, fazer, transformar. Ele é resultado de um processo educativo que ensinou o aluno a adaptar-se e acomodar-se, os conceitos lhe foram apresentados como verdades prontas, únicas e imutáveis, sua função era memorizar, imitar, plagiar. Não teve oportunidades de ter novas ideias, de fazer diferente, para entrar na sala de aula teve que se despir de suas experiências vividas, pois não foram concebidas como um saber significativo. Sempre atuou como espectador recebendo e aceitando conhecimento, sem jamais participar da sua construção, sem poder questionar ou argumentar. Sua visão foi fragmentada, sua leitura crítica abafada, sua individualidade negada, sua imaginação e criatividade tolhidas, seu conhecimento padronizado e estático.
Esse profissional, que é produto de uma educação dominadora, muitas vezes acredita que está pronto, acabado, que domina muito bem os conteúdos necessários para dar suas aulas com sucesso, sem perceber que o foco não é o conteúdo, mas o aluno. Não tem plena consciência que dá aos alunos respostas prontas, sem problematizar o conteúdo, sem criar situações que promovam a reflexão, sem permitir uma troca entre os colegas e o próprio professor. Não permite ao aluno interagir, colaborar, dirigir suas ações e sair da posição de espectador assumindo o papel de protagonista do seu processo de construção do conhecimento.
Paulo Freire faz uma crítica a essa educação dominadora que é contrária ao diálogo afirmando que nela:
O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos os que seguem a prescrição; o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam; o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros objetos. (Freire, 1983, p.68).
Vemos então que a escola e a educação são burladas nesse contexto de dominação, pois a escola visa à formação cidadã do sujeito fazendo o capaz de criticar, reivindicar, comprometer-se, participar e a educação é um processo contínuo que envolve o desenvolvimento integral do ser humano. O que se observa é que o professor é o profissional constituído nesse sistema repressor e autoritário e muitas vezes é usado para garantir os interesses e objetivos desse mesmo sistema, causando-lhe a sensação de impotência diante da confusão gerada para garantir a ideologia dominante. Em meio a toda essa turbulência ainda tem que enfrentar o desinteresse e indisciplina dos alunos em sala de aula. Apesar de conhecer a importância da ludicidade como recurso metodológico insiste em ignorá-la como ferramenta pedagógica, mas é comprovado que o lúdico deve ser usado como forma de transformação e libertação, sugerindo aqui sua inclusão na formação de professores.
O lúdico promove um estado de inteireza, de plenitude naquilo que se faz com prazer e pode estar presente em diferentes situações da vida. Segundo Feijó (1992 p. 61) “O lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana”. Para aperfeiçoar sua prática o professor precisa descobrir e trabalhar o lúdico na sua história, resgatando os momentos lúdicos vividos em sua trajetória de vida. É muito difícil trabalhar com o lúdico especialmente para os que foram formados por uma escola que não comportou esse modelo. Por isso se ouve falar e se reconhece a importância do lúdico em sala de aula, mas pouco se faz, exatamente porque não é simples romper com experiências vividas ao longo de toda uma trajetória de vida e acadêmica. Viver a ludicidade em sala de aula, para esse professor, é conviver com o incerto, com o improvável, é deixar de ser protagonista para atuar com o grupo. Para quem não foi estimulado a viver momentos de inteireza e encontro consigo mesmo, a trabalhar a espontaneidade, a criatividade, a imaginação e a emoção  se sente inseguro e sem direção.
A ludicidade precisa ser vista como algo imprescindível à necessidade do ser humano que facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.  Apesar do lúdico ainda não fazer parte do currículo dos cursos de formação de professores tem se afirmado ser a ludicidade a alavanca da educação para o terceiro milênio. A formação lúdica deverá proporcionar aos futuros professores vivências lúdicas despertando a valorização da criatividade, sensibilidade, afetividade tornando a prática pedagógica prazerosa e dinamizadora.  Se o professor na sua formação não foi sensibilizado a aprender com prazer, sua curiosidade não foi despertada pelo conhecimento, não lhe foi apresentado atividades dinâmicas e desafiadoras como poderá fazê-lo em sua prática pedagógica aquilo que não experimentou? A este respeito diz Santin (1994 p. 27) “O homem da ciência e da técnica perdeu a felicidade e a alegria de viver, perdeu a capacidade de brincar, perdeu a fertilidade da fantasia e da imaginação guiadas pelo impulso lúdico”.
Com uma formação lúdica o professor terá oportunidade de se conhecer, de   saber quais são suas potencialidades, limitações, desenvolverá seu senso crítico, terá atitude de pesquisador. Por isso a necessidade de formar professores capazes de compreender os benefícios da ludicidade na sua formação pessoal e  profissional considerando que não é uma atividade complementar as outras, mas sim uma atividade que auxilia na construção da identidade e da personalidade. Com a ludicidade se aprende a lidar e equilibrar as emoções, a criar um ambiente prazeroso estimulando a aprendizagem. Segundo Santo Agostinho (apud NEVES 2007) “O lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o principio de toda descoberta e toda criação”.
O professor deve se permitir viver o lúdico e buscar conhecimento teórico para através de experiências lúdicas obter informações sobre o brincar espontâneo e orientado.
BRINCAR, BRINQUEDO, JOGO

Literatura na escola - 6º ano: A narrativa de Graciliano Ramos




Introdução
Esta é a segunda de uma série de 16 sequências didáticas que formam um programa de leitura literária para o Ensino Fundamental II. Veja, ao lado, o conteúdo completo.

Objetivos
Estimular o gosto pela leitura;
Desenvolver a competência leitora;
Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico;
Estabelecer relações entre o lido / vivido ou conhecido (conhecimento de mundo);
Conhecer / exercitar alguns elementos básicos da narrativa;
Discutir relações de diferença / discriminação.

Conteúdos
Elementos da narrativa: narrador, enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso;
Conceitos de real e imaginário;
Conceitos de Diferença, Tolerância, Preconceito e Discriminação.

Tempo estimado
Cinco aulas

Ano
6º ano

Material necessário
Livro A terra dos meninos pelados. Graciliano Ramos, 88 págs,
Editora Record, tel (21) 2585 2000, preço 24,90 reais.

Desenvolvimento

1ª etapa: Antecipação/ Sensibilização
Pergunte aos alunos se eles já ouviram falar de Graciliano Ramos (1892-1953) e se eles conhecem alguma obra que ele publicou. Conte à turma que, quando o escritor alagoano decidiu produzir livros para crianças, já era um nome conhecido na literatura brasileira e havia publicado duas importantes obras adultas: São Bernardo, de 1934 e Angústia, de 1936.

Explique à classe que, em 1937, Graciliano Ramos resolveu concorrer a um prêmio literário proposto pelo Ministério da Educação e inscreveu uma história não muito longa e bastante original, chamada "A terra dos meninos pelados", que será lida pela turma nas próximas aulas. A narrativa foi a vencedora, mas não contou com muitos apreciadores na época.

Em seguida, peça que os alunos leiam os dois primeiros capítulos do livro e discuta com eles o conflito vivido pela personagem principal. Raimundo era diferente dos outros meninos? Como? Por que os outros meninos mangavam dele? Pergunte se a classe concorda com a atitude dos outros meninos e como acham que Raimundo se sentia. Discuta a ideia de preconceito e respeito às diferenças.

2ª etapa: análise dos dois primeiros capítulos - tipos de discurso
Peça que os alunos observem que, nos capítulos 1 e 2, poucas vezes a personagem principal fala. Questione a classe sobre o motivo dessa ausência de voz. Em seguida, pergunte se nesses capítulos predomina o discurso direto ou indireto (lembre a turma dos conceitos aprendidos na
primeira sequência didática desta série, sobre o livro "Rick e a girafa", de Carlos Drummond de Andrade). Peça que transcrevam as ocorrências do discurso predominante.

Observe que Raimundo fala pela primeira vez apenas no capítulo 2: "- Era melhor que me deixassem quieto, disse Raimundo baixinho." Pergunte à moçada por que ele demora a falar? Por que fala "baixinho"? O que essa fala revela?

Para a aula seguinte, peça que os alunos leiam o 3º capítulo do livro.

3ª etapa: Análise do 3º capítulo - tipos de discurso e foco narrativo
Retome os dois primeiros capítulos de "A terra dos meninos pelados", e comente com a turma que, neles, predomina a voz do narrador:

- "Havia um menino diferente dos outros meninos".
- "Um dia em que ele preparava com areia molhada a serra de Taquaritu e o rio das Sete Cabeças, ouviu gritos dos meninos escondidos por detrás das árvores..."

Comentar que, a partir do capítulo 3, começa a aparecer mais intensamente a voz de Raimundo e peça que os alunos arrisquem uma interpretação. Por que isso ocorre?

Uma possível explicação é que, a partir do momento em que Raimundo transfere-se para o mundo imaginário, diminui a aparição do narrador em 3ª. pessoa. Isso não quer dizer que, de uma hora para outra, a história muda de foco narrativo (retomar o conceito de foco narrativo discutido na leitura de "Rick e a girafa"). Pelo contrário, o narrador continua seguindo a trajetória de Raimundo, só não interfere em momento algum com descrições, comentários, explicações, deixa Raimundo dialogar, conviver com seus novos amigos sem a presença de um adulto ou voz autoritária. Por esse motivo o discurso direto permeia toda a história.

4ª etapa: O real e o imaginário
Peça que os alunos respondam por escrito:

1- No capítulo 3, Raimundo resolve momentaneamente o seu problema. Para onde Raimundo vai?
2- Essa viagem é mágica? Justifique.
3- No mundo imaginário, não se busca a lógica dos fatos, nem a realidade concreta, lá tudo é possível e todas as coisas podem acontecer. Como é a terra dos meninos pelados? Descreva-a.
4- No mundo imaginário, por mais iguais que as crianças sejam, ainda assim, mantêm diferenças que as distinguem. Que diferenças são essas? Retire do texto fragmentos que comprovem sua resposta.
5- Durante toda a narrativa, Raimundo tem consciência da realidade. Considera a terra imaginária excelente para se viver, mas sabe que deve voltar para a realidade. Retire do texto fragmentos que indicam lembranças que ele tem do mundo real.

Peça que os alunos leiam em casa os demais capítulos do livro.

5ª etapa: diferença e discriminação
Discuta oralmente com a classe os seguintes pontos:

1- Logo que Raimundo vê as crianças, algo semelhante ao mundo real lhe acontece. O que acontece? Como Raimundo reage?
2- Sardento propõe a Raimundo um plano. Que plano é esse?
3- O que Raimundo acha desse plano? Qual o conselho ele dá ao amigo?
4- A atitude de Raimundo é contrária à que toma no mundo real? Por quê?
5- O nome "Raimundo" significa "protetor" ou "sábio". Indica uma pessoa que tende a se isolar, pois é muito rigorosa consigo mesma e supervaloriza as virtudes e opiniões dos outros. Porém, quando essa pessoa se conscientiza de sua própria importância, torna-se capaz de dar apoio e conselhos valiosos a todo mundo. Tendo como base a informação sobre o nome "Raimundo", você considera coerente com a atitude da personagem principal, no momento em que ela orienta Sardento?
6- No capítulo 11, os novos amigos de Raimundo querem lhe dar outro nome: "Mundéu" ou "Pirundo". Por qual motivo Raimundo não deseja trocar seu nome?
7- "Raimundo diz para Sardento que o fato de ele ter sardas na pele não muda nada, já que todos o amavam". Essa atitude revela um amadurecimento de Raimundo?
8- A terra dos meninos pelados, segundo a estudiosa Regina Zilberman, pode ser julgada como um texto politicamente correto, ao falar de pessoas perseguidas pelos preconceitos da sociedade, que sabem dar volta por cima, não por se adaptarem aos valores predominantes, mas por se aceitarem como são. Vocês concordam com a opinião da autora? Considera que Raimundo volta para a realidade mais forte para encarar os preconceitos?

Avaliação
Em uma aula, individualmente e com consulta ao livro, entregue questões que contemplem os elementos trabalhados anteriormente (tipos de discurso, narrador, realidade/imaginação e diferença/discriminação) e peça que os alunos respondam por escrito.
Quer saber mais?
Bibliografia
- A terra dos meninos pelados. Graciliano Ramos, 88 págs, Editora Record, tel (21) 2585 2000, preço 24,90 reais.
- Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Regina Zilberman, 184 págs,
Editora Objetiva, tel (21) 2199-7824, preço 36,90 reais

Internet
No
portal Brasil Escola, você encontra mais informações sobre elementos da narrativa